O Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR é uma das Unidades Acadêmicas da Universidade Federal do Paraná, funcionando com este status desde 1998.
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas está sendo ofertado desde 2001, com o nome de Curso de Graduação em Tecnologia em Informática nos períodos vespertino e noturno.
Em 2004, o Curso foi submetido à avaliação do Ministério da Educação (MEC), e recebeu a autorização para funcionar sob avaliação “A”, e ainda a recomendação por parte dos avaliadores para a mudança do nome do Curso para Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação. Em 2009, para atender uma orientação do catálogo de cursos do MEC, o curso passou a se chamar Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
A Portaria Nº 4257, publicada no Diário Oficial da União de 21 de Dezembro de 2004, reconhece a regularidade do Curso Tecnologia em Informática da Universidade Federal do Paraná.
Esta modalidade de curso com ênfase na formação tecnológica e de curta duração, 3 (três) anos, passou a existir a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que visa a formação profissional em uma área específica.
O ingresso dos alunos no Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UFPR segue o mesmo protocolo dos demais candidatos de outros cursos Superiores, ou seja, ele passa pelo processo seletivo, realizando as provas de conhecimentos gerais e específicos. O currículo desta modalidade de ensino está organizado de acordo com as necessidades do mundo do trabalho, por isso prepara o aluno para a atuação imediata, até mesmo durante o processo de formação acadêmica.
O aluno do curso de Tecnologia é diplomado com o grau de Nível Superior, podendo ingressar em cursos de Pós-Graduação como Especialização, Mestrado e Doutorado, conforme Legislação Básica da Educação Profissional e Tecnológica.
Percebe-se várias tendências de mercado voltadas ao uso de técnicas de Inteligência Artificial (IA) aplicadas a processos de negócio e, também, geração de novos negócios. Muitas pesquisas de mercado são feitas, baseados no atual cenário de manipulação de dados e novas necessidades. Recentemente o portal IGNow (http://idgnow.com.br/ti-pessoal/2018/04/25/o-que-esperar-para-o-futuro-da-inteligencia-artificial/) cita o Relatório de Tendências de Tecnologia do Future Today Institute, de 2018, que nem considera mais a IA como tendência, mas sim como tecnologia prevista como sendo a próxima era da computação.
A professora Adriana Cristina Ferreira Caldana, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP afirma que a Indústria 4.0 está levando a uma automação da inteligência, das capacidades cognitivas (https://jornal.usp.br/atualidades/inteligencia-artificial-vai-impactar-o-mercado-de-trabalho/).
Segundo a IBM (http://datascienceacademy.com.br/blog/previsao-da-ibm-demanda-por-cientistas-de-dados-aumentara-28-ate-2020/) a demanda por Cientistas de Dados deve crescer em 28% até 2020, sendo que estas posições exigem conhecimentos sólidos e integrados na área de IA aplicada.
O portal de inteligência PLUGAR (http://www.plugar.com.br/o-impacto-da-inteligencia-artificial-nas-praticas-de-inteligencia-de-mercado/) apresenta que a IA está mudando a forma com a qual as empresas estão interagindo com os consumidores e, assim, é preciso não só obter dados provenientes dos negócios das empresas, mas também contextualizar e trabalhar a informação para que se agregue valor.
Isto posto, percebe-se que o mercado de trabalho está cada vez mais necessitando de profissionais capacitados na área de IA como um todo. Não basta uma capacitação direcionada em algum subconjunto da IA, mas deve-se prover conhecimentos interligados para que este profissional seja capaz de discernir e aplicar melhores técnicas e processos ao negócio.